16 de Maio
Hanson.net Members Event
Resolvi escrever esse review de forma concisa, pois tentar registrar toda a experiencia tremenda de encontrar pessoas tao importantes em minha vida, nada mais representa que perder tempo. Eu nao conseguiria escrever tudo, por mais que eu tentasse, sempre seria um review injusto.
Por mais imparcial que eu tente ser, tambem seria em vao, logo esse review contem minha percepcao pessoal, como fan genuino do trabalho de 3 artistas fantasticos, Isaac, Taylor e Zach Hanson.
Eu estava decidido a nao ir ao evento, pois nao sabia como seria minha situacao na semana em que ele seria realizado, portanto nao havia feito minha reserva. Estava conformado em nao ir. Semana passada senti que deveria tentar de novo, enviei um e-mail e minutos depois recebi a resposta confirmando minha presenca.
Apenas na vespera da data comecei a sentir uma ansiedade desesperadora, eu estava confiante que os veria tao proximo quanto eu gostaria, durante a caminhada e que seria um show impecavel e aquilo comecou a me deixar muito empolgado, apesar de ter que dirigir 7h seguidas. Preparei tudo que eu precisava e fui dormir. Acordei 3h depois e sai de casa, muitos cds do Hanson no som, Jars of Clay e Katie Herzig, para me fazerem companhia na estrada.
Tudo saiu perfeitamente bem na estrada, apesar da chuva. Cheguei em Tulsa as 11h da manha, horario exato agendado para a caminhada e aquela cidade que era quase ficticia em minha adolescencia, passou a fazer todo o sentido para mim. Eu ja estava super atrasado, mesmo sabendo que nao havia comecado ainda a caminhada. Cheguei no local marcado e encontrei-me com 7 brasileiras vindas de lugares diferentes dos EUA, mas a interacao entre nos foi super positiva e marcante. As pessoas ao redor sentiam a emocao que o grupo transmitia e alguns se aproximavam para conversar conosco. Depois de alguns momentos de espera, o carro da banda parou ao lado do estabelecimento e eles sairam, um a um, momento em que o lugar ficou mais agitado. Havia uma feirinha local proxima acontecendo, alem do May Fest a algumas quadras dali. A euforia tomou contas dos fans, criancas de colo, criancas, adolescentes, adultos, idosos. Homens e mulheres comuns, unidos pelo amor por uma banda, por uma causa simples, inspirada pela paixao de tres pessoas que nao precisam fazer o que fazem, mas nao medem esforcos para promoverem uma consciencia individual, quanto a necessidade de nos unirmos e compartilharmos um pouco do que temos, nossas forcas, nosso tempo, nosso senso de comunidade, pois eles trabalham duro e fazem questao de envolver seus fans. Toda a familia Hanson se envolve.
Taylor tomou a frente, dessa vez sem mega-fone, deu as instrucoes sobre a caminhada, novamente explicando o coracao do projeto Take the Walk. Muito convicto e experiente, nao se intimidava com a resposta do publico que sempre bradava a cada vez que ele falava algo. Para os que abracam a causa, era uma emocao especial saber que a primeira "volta ao mundo" havia sido completada e que ja estavamos efetivamente no inicio da segunda volta. Isso nao sao apenas numeros, sao resultados reais, de esforcos pessoais, impactando pessoas que antes nao tinham qualquer perspectiva de vida. Foi especialmente importante saber que metade das caminhadas nessa primeira volta ao mundo, foi realizada sem a presenca da banda, por pessoas comuns como nos, que ouvimos e levamos a serio o "Take Action" da banda.
A caminhada em si acontece naturalmente, eles determinam o trajeto e saem destemidos, enquanto os fans brigam por um momento perto deles, para tirarem uma foto, fazerem perguntas, ou apenas iniciarem uma conversa randomica, pelo simples fato de ser algo especial. Eles encaram com naturalidade, motivam as pessoas a se aterem ao objetivo de caminharem, de forma a cumprir o horario estabelecido. Para alguns a caminhada se torna uma corrida, pois o desejo de estar com os 3 ao mesmo tempo exige que voce oscile de um para outro, visto que eles ocupam lugares diferentes no cordao de pessoas. Percebi que todos sao muito concorridos, mas o perfil de fans varia de irmao para irmao. Taylor o tempo todo caminha e responde na intencao de manter os fans em volta informados daquilo que ele tem experimentado. Zac mantem seu jeito descontraido e recebe os presentes, conversa com fans, tira fotos, assina cds, papeis, camisas, o clima em torno dele fica super amigavel. Ike se preocupa em registrar a caminhada com sua camera e manter as pessoas caminhando, sorri, tira fotos e informa. Todos se esforcam para nao deixar romper a linha entre serem celebridades e parte de um momento de mudanca e impacto na vida de outras pessoas, caminhando descalcos a mesma milha de outras centenas de pessoas comuns.
A populacao externa observava e comentava "Sao os Hanson", pessoas em seus carros paravam curiosas e esperavam a multidao passar, com respeito. Nao ha impecilhos, nao ha ruas intransitaveis, seja transito, seja feira, jardins, construcoes, nada fazia parar a caminhada. Eles caminham praticamente cercados de fans. Ha poucos segurancas e os que estao presentes, tambem tem aparencia de pessoas comuns. Finalmente, todos querem aproveitar aqueles minutos perto deles. Eu conheco a sinceridade e motivacao dentro de mim com relacao as caminhadas, mas como fan, ela assume um carater de todo especial, pois voce os percebe ali, inteiros naquele objetivo e, como Juca, contemplar aquelas pessoas em um contexto fora da alienacao que uma relacao fan-artista pode alcancar, aquele momento nao pode ser descrito. A cada passo, voce se lembra de algo especial em sua vida, que eles fizeram parte e tudo se resume hoje, nessa relacao harmonica, de caminhar rumo a um so objetivo e saber que tudo que voce mais amou neles, durante esses 12 anos, torna-se ainda maior, mais excelente.
Ja no finalzinho da caminhada, aproveitei que o Ike estava filmando e me aproximei e perguntei sobre “Either Side”, gravada por ele com Sandra McCracke (esposa do Derek Webb) e Dan Haseltine (vocal do Jars of Clay) do Fool's Banquet de 2006 e ele pensou por um momento e disse que sabia de qual musica eu estava falando, perguntei se eles lancariam essa musica futuramente em algum projeto, pois ela e muito especial para mim. Nesse momento ele foi incisivo com relacao ao prejuizo que as pessoas causam a banda, quando acessam materias deles que nao deveriam ser acessados e compartilham com o mundo, menosprezando o valor que cada musica tem para quem as criou. Ele respondeu que a banda nao se sente feliz com isso e que provavelmente eles nao vao lanca-la mais, uma vez que as musicas foram roubadas de seus artistas e indiscriminadamente compartilhadas. Comentei que o Dan disse que talvez ela seria gravada pelo Jars of Clay, nesse momento ele apenas lamentou novamente que o que aconteceu, nao deveria ter acontecido. Agradeci a atencao e ele continuou o assunto com uma fan que estava proximo. Segui adiante.
De volta ao ponto de partida, Taylor ja estava pronto para falar novamente, Zac estava tirando fotos com um grupo pequeno de fans, fiquei proximo e tirei algumas fotos. Instantaneamente ele saiu de la e se juntou a mesa onde eles estavam registrando as pessoas que caminharam. Taylor informou que o nenezinho de colo que estava na caminhada tambem contava, portanto a mae deveria registra-lo. Ike disse que a reconheceu de outra caminhada, quando ela ainda estava gravida. Ele ressaltou como era gratificante para eles a presenca de todos, como o projeto se tornou auto-suficiente com a ajuda dos fans e pessoas envolvidas, hosts de alguma caminhada, seja envolvidas em organizacoes diversas, outros projetos sociais, igrejas, fans de outras bandas etc e que eles tinham produtos a venda, que eram diretamente ligados ao Take the Walk. (video)
Infelizmente, eles tiveram que ir embora, deixando somente a saudade e a expectativa para o show no Tulsa Little Theatre naquela tarde e a ultima sessao a noite. Minha sessao era a ultima, entao teria bastante tempo para comer e comentar sobre a caminhada. O grupo de brasileiras que encontrei foi: Bela e uma amiga, Rose, Carol, Lilian, Priscila, Aline e Luiza. Bela e sua amiga nao ficaram com a gente. Eu estava dirigindo, entao dei carona a turma ate o teatro, Carol e eu paramos para comer uma pizza e nos organizar sobre o hotel. Uma vez resolvidos, voltamos ao teatro e havia uma organizacao nao oficial da fila, o que nao nos preocupou, nem atrapalhou. Eles entregaram os kits, mas eu nao peguei o meu ainda. Apos isso, Aline, eu e Priscila fomos a antiga casa deles, em um local remoto da cidade, onde o fan club funcionou por um tempo. Tiramos foto e voltamos ao teatro, bem a tempo de entrar.
Dentro do teatro, os fans estavam bem intensos e a casa ficou cheia. Recebemos as instrucoes sobre como deveriamos nos comportar durante as musicas. A banda estava gravando o evento, para lancarem um EP com os audios dos shows. Portanto nao poderia haver nenhuma resposta do publico, durante as musicas, apenas entre elas. Os 3 estavam nitidamente bem humorados, faziam piadas entre uma musica e outra durante varios minutos, dizendo que e daquela maneira que eles funcionam quando estao em estudio, tocam, erram, param, comentam, tocam de novo … varias vezes. O set foi especial, contendo faixas novas, algumas cujos nomes nao foram citados, faixas antigas de cds do fan club e outros classicos.
Sobre o novo cd, disseram que o processo esta evoluindo bastante, trabalham em uma musica, criam um esboco do que ela podera ser, pensam se aquilo soa legal, se acostumam, ensaiam, mantem algumas coisas, mudam outras e que as versoes que tocariam, eram demos de como as musicas estao ganhando forma ate entao. Zac comentou sobre esse cd ser um trabalho pop. Nao ha uma tematica especial, assim como ele nao entendia que os demais cds tinham alguma tematica especial, por mais que o The Walk esteja permeado com a ideia do projeto social. Eles apenas criam musicas e elas se conectam de alguma forma e aquele resultado integral e o que eles querem comunicar com as musicas.
Antes de listar as musicas, devo dizer que observei que a aparelhagem deles era bem simples, havia um piano com acabamento antigo, um Wurlitzer, a bateria, um cajon, pandeirolas, ganza, 2 violoes e um baixo. Havia pecas soltas da bateria, um bumbo com o nome "Albertane Tour" era o objeto mais desconexo no palco, foi engracado.
Nem se eu quisesse, eu me lembraria de todas as piadinhas que eles faziam, entao nao vou me preocupar com elas aqui, mas geraram boas risadas o tempo todo. Nao tinhamos nada em maos, pois a producao pegou todas as bolsas, maquinas e carteiras das pessoas. Taylor vestia uma calca Jeans justa, dobrada ate o inicio da canela, camisa de malha branca por dentro da calca, com suspensorio vermelho, barba e um Tom's preto. Zac estava com a mesma roupa da caminhada: tenis preto, calca justa preta, cinto marrom, camisa preta com estampa de uma sinalizacao de transito horizontal, escrita "Turn Left", cabelo amarrado, barba feita. Ike estava com uma camisa cinza para fora da calca, gravata, calca jeans reta, sneakers, cabelo com gel. Ok, vamos as musicas, Eu me esforcei ao maximo para me lembrar de tudo que aconteceu, vou tentar, na ordem foram:
1) Carry you there // Comentaram que foi uma das musicas escritas no Fool's desse ano e que eles tocaram a musica no Tin Pan Fest. Taylor tocou piano, Ike violao, Zac tocou o cajon, FANTASTICO! Eu nao gostava da musica, mas passei a amar! Maravilhosa! Muitas pessoas estavam chorando ja nessa primeira.
2) These Walls // Mantiveram a formacao, Ike ainda estava tocando violao. Zac usou o ganza. O clima nao mudou tanto de "Carry you there" para "These Walls".
3) Kiss me when you come home // Tambem disseram que era uma musica que estao trabalhando e que pode entrar para o cd. A expectativa de ouvir musicas novas, confundia com a vontade de ouvir musicas que eu ja conhecia e gostava muito. No meio da tensao toda, ficava dificil memorizar versos da musica. Zac e Ike cantam trechos. Zac tocou bateria, Taylor usou teclado, Ike nao estava tocando nenhum instrumento de cordas, se nao me engano, foi nessa faixa, o que me fez pensar se era intencionalmente, ou se e era porque ele ainda nao havia composto as cordas para a musica.
4) Make it through the day // Ike faz lead nessa musica. A emocao que ele coloca nela destruiu meu conceito de que nada que ele cantasse conseguiria ser melhor que “Being me”. “Make it through the day” conseguiu ir alem. A melodia e bem mais lenta e Ike usa o baixo apenas. Para quem ouve musicas cristas e conhece Matt Redman e Delirious, essa musica tem um sentimento Delirious old-school, carregando uma urgencia emocional, uma confissao muito honesta. O instrumental parece fluir marcado pela respiracao e oscilacao dos versos, que culminam em um refrao que nao se repetia muito. Ike cantou quase que o tempo todo de olhos fechados e muito concentrado, dava para ver quando os olhos ficavam entreabertos e virados, levado por um "quasi-transe".
5) Use me up // Posicoes trocadas, Zac agora estava no Wurlitzer, Taylor na bateria e, claro, piadinhas sobre ele nao ser tao bom na bateria surgiram a partir desse momento. Ele foi bem, a marcacao da bateria era super simples. O teclado era bastante sombrio, parecia simples demais tambem, para faixas com Taylor no teclado, mas esse foi o momento do Zac, ele alcancava notas que eu nao tinha visto ele alcancar tao bem, a expressao no rosto dele nao era de conforto, mas tanto faz, o resultado estava perfeito e havia muita emocao e presenca na musica.
6) Musical Ride // Taylor agora nao tocou a bateria, mas tocou o meia-lua e o ganza ao mesmo tempo. Zac continuou no teclado. Melodia pop que vai colar facil se for lancada, potencial para radios.
7) Make it out alive // A letra me fez pensar que talvez ela seria batizada "A matter of time". Balada romantica, com potencial para o novo cd tambem.
8) Waiting For This // Super upbeat e a banda pede o publico para repetir as frases "Shout it out/ You can't deny it", junto com eles. Super funciona ao vivo, logo tambem parece ser uma boa escolha para um novo cd pop e fresh.
9) Never let go // Taylor anunciou que cantariam faixas de cds exclusivos da H.net a partir desse momento. Ele tocou o comecinho de “Never ...“, para dar um gostinho e isso me fez perceber uma conexao do piano de Never let go, no inicio, com a mesma base de "A song to sing". Pianistas que lerem o review, me ajudem aqui se eu estiver errado. Eu amo “Never let go” pelo que ela representou para mim na epoca em que ouviamos aquela demo incompleta. Quando recebi o kit e ouvi a musica inteira, foi um deleite ouvir o final. O amor doador que vejo ser comunicado nessa musica transcende o amor humano efemero e me conecta com o amor "Agape" de Cristo, que esta acima do amor "fileo" de pais para com seus filhos, entre irmaos e amigos. Taylor terminou a musica com louvor, tocava como se ninguem estivesse o vendo, explorando texturas em sua voz, que nao estao no cd.
10) Letters in the mailbox // Seguindo o momento de solos, Zac levantou o clima do teatro nessa musica. Quase no final, Taylor entrou no palco, sentou-se na beirada e comecou a conduzir o publico com os bracos de um lado para o outro e sugerindo que todos cantassem, ficou um coral suave, agradavel, que adornou a voz do Zac. Se essa musica sair no EP, vai ficar muito linda! Taylor fez gestuais bem estranhos, como "dedo do meio" e "banana" com o braco.
11) I am // Zac continuou no teclado. Ike estava tendo dificuldade para afinar o violao para essa musica. Ele tentou e nao estava conseguindo se lembrar das notas. Entao Zac tocou no piano o incio, todos vibraram. Ike deu a entender que havia se lembrado e estava pronto, Zac fez um comeco majestoso, no piano e no vocal. Ike continuava com uma expressao de inseguranca e antes de terminar a primeira estrofe, ele interrompeu o Zac, dizendo que nao ia acompanhar nessa musica, Zac o olhou com repreensao. Ike tornou ensaiar um pouco e pareceu estar certo. Recomecaram e ele foi pegando, da segunda estrofe em diante e tudo saiu perfeito. Acho que foi em “I am”, que mais uma vez o piano me lembrou da base de outra musica, “This time around”. Mais uma vez, pianistas ...
12) Down // Ike nao estava se lembrando em qual kit “Down” estava e o publico ajudou. Ele disse que era a idade. Taylor voltou ao teclado, que estava tendo um problema no cabo, ele zoou o som que estava saindo. Ike inventou de tentar ajudar, o assistente de palco trocou o cabo e deu certo. Taylor agradeceu.
13) Take our Chances // Mais uma do kit de 2007, parece ter sido uma boa escolha, pois todo mundo se sentiu presenteado com a musica. Nessa musica, Taylor disse que nao precisavamos mais ficar calados e quietos, entao todo mundo aproveitou ao maximo. Batemos palmas e cantamos juntos, a vontade era de levantar, pular e dancar. Zac colocou toda a energia dele nessa musica e em “Down”.
Houve uma sessao de respostas das perguntas enviadas online, responderam aproximadamente 6 perguntas, acerca de temas dos cds, como ja disse, eles nao pensam em um tema e constroem o cd em cima dele, tensao com gravadoras, dominacao por empresarios que nao entendem nada de musica, falaram sobre serem artistas e valorizarem o que fazem e o que outros artistas fazem, projetos, cena musical, o que mudariam na cena musical se pudessem, dificuldades no inicio da carreira, no momento de transicao de uma estado totalmente independente, para colaboracoes com outros compositores e o dominio de uma gravadora, assumindo que o que herdaram, parte se deu por eles, como banda, terem assinado o contrato, mas nao tiveram problemas com os profissionais que colaboraram com eles, apenas com a gravadora. Ao responderem uma das perguntas, sobre o que achavam que estariam fazendo hoje, se nao tivessem deixado a Island, eles foram corajosos e disseram de forma bem humorada, que talvez estariam trabalhando em “Underneath” ate hoje, ou que toda a tensao os levaria a um suicidio coletivo e que isso seria um choque nos jornais.
Eles agradeceram e ficaram super lisongeados quando todos se levantaram e aplaudiram de pe. Avisaram que voltariam para tirar fotos com todos.
Assim que voltaram, chamaram a fila em que eu estava, fomos ate a frente e no empurra pra la e pra ca, acabei ficando do lado do Zac. Eu nao tinha uma preferencia, mas fiquei feliz por ter ficado perto dele na foto. Bateram a foto e acenei para ele, dizendo tchau, tomado por um sentimento de despedida. Ele abriu um super sorriso e estendeu a mao para mim, dei a mao a ele e ele sacudiu com muito entusiasmo. Disse obrigado e adeus.
Saimos do teatro, Carol e eu, resolvemos esperar do lado de fora e somente vimos sairem o Taylor e o Zac, cada qual em um carro. Voltei ao hotel e no dia seguinte estava em casa de volta, preenchido pela costumeira nostalgia que me acomanha ha 12 anos, por estar tao fortemente ligado ao que a musica do Hanson causou em mim, durante esses anos.
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5 comments:
Jucaaaa
vc conseguiu fazer a review mais perfeita de todos os tempos!
Foi exatemente isso o que vc sentiu que eu senti tambem, queria muito conseguir me expressar assim como voce.
Perfeito!
Cara fasso das minhas as suas palavras!!!!!!!!
Tipo TO QUASE CHORANDO AKI!!!!!
Foi tudo muito perfeito. So quem eh fan sabe a emocao que eh assistir um show dos Hanson em Tulsa!
Bjaaaaoooo ')
Tenho que corrigir isso
*FACO
Uma perfeição nas palavras, você é escritor??? Amei teu review, embora, estivesse no Brasil, por alguns minutos me senti em Tulsa agora, com toda essa sua fiel descrição de todos os momentos, imaginei as posições, os instrumentos e as piadas, AMEI, Obrigada por compartilhar conosco! Eu amo Never let go!
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